Sabe aquela expressão "acordo de cavalheiros"?
Quando um combinado é baseado na palavra, moral e confiança de que será cumprido por questão de honra. Sem formalidades, basta um aperto de mãos.
Gosto da expressão e valorizo sua aplicação em algumas situações. Mas quando o assunto é Direito, especialmente das Famílias e Sucessões, há que se prezar pela formalidade.
Um acordo informal pode se dar pelos mais variados motivos.
Você pode pensar, afinal, qual o problema?
Você controla, até certo ponto, que a sua parte no acordo será cumprida.
Sobre o outro você não tem controle algum.
Por mais que vocês sejam pessoas de valores e princípios honrosos, há variáveis externas sob as quais ninguém tem controle algum.
Eis que a confiança se quebra, ou por uma variável externa o outro não cumpre a parte dele no acordo informal de cavalheiros.
Sem a formalização será bem mais difícil, demorado e caro exigir o cumprimento. É mais provável o prejuízo.
Por mais que se trate de pessoa honrosa, quando o assunto é Direito: é inteligente formalizar.
A confiança continua sendo a base, mas junto com a segurança.
Reflita sobre seus combinados.
Estamos combinados?